
Não se entregaria mais a ninguém daquela forma. Não tinha interesse em manter vínculos firmes com a força da sua fértil imaginação. E tudo isto era para o próprio instante, para o já. Sem amolecer e deixar para o todo-poderoso depois.
Ela se sentia esquisita, um peso dentro da alma. Era este o preço a pagar pela sua bravura? sentir uma força divina a empurrando para o chão, de dentro para fora? Tinha medo de deuses e das coisas todas que não conseguia ver. Era do tipo que precisava ver. Uma menina cabeça, com os dois pesinhos número 36 firmes no chão.
Quando tomou a decisão que mudaria sua vida, este peso ela interpretou como medo. Era o medo de pular do alto do edifício. Morreria ela do coração antes de se partir em pedaços no chão?
Ela sabia que não. E então pulou.
Quando tomou a decisão que mudaria sua vida, este peso ela interpretou como medo. Era o medo de pular do alto do edifício. Morreria ela do coração antes de se partir em pedaços no chão?
Ela sabia que não. E então pulou.
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Imagem por: Nicolas Wagner
"Quando Ismália enlouqueceu,
ResponderExcluirPôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar"
A insensatez da Ismália tem gosto de fel e a d'Ela', gosto de mel: ela é mais gostosa mesmo. De Alphonsus em Rudolf a gente enche o papo.
Não sei se foi intencional, mas eu não consegui não pensar na Britney enquanto lia o texto. Principalmente depois que li "menina cabeça". Agora só nos resta esperar que ela pule.
ResponderExcluirPoxa, nem contou q tava com blog... eta propaganda...
ResponderExcluirbjos